A mesma coisa: Poemas

Felipe Fortuna retorna com mais uma obra provocativa e original, desta vez apresentando três longos poemas que exploram questões fundamentais sobre a natureza humana e o papel da literatura. No título principal, ele mergulha em uma meditação intrigante sobre as ações humanas, questionando por que elas tendem a se repetir, copiar e proliferar. Essa reflexão profunda nos convida a contemplar a complexidade de nossas escolhas e comportamentos.

No segundo poema, o tema do suicídio é abordado, junto com a análise dos poetas que optaram por essa via extrema. Aqui, Fortuna parece explorar o dilema da existência humana diante das dificuldades e do sofrimento, ao mesmo tempo em que questiona o papel redentor da literatura diante dessas situações extremas.

Por fim, "Contra a Poesia" encerra o livro com uma provocação, lembrando aqueles que perderam a fé na capacidade da literatura de oferecer esperança ou transformação. Essa reflexão final parece desafiar as noções convencionais sobre o poder da poesia e seu papel na sociedade.

Definido pelo crítico Luiz Costa Lima como uma "obra insubmissa", A mesma coisa promete ser uma leitura instigante e inquietante, que confronta de maneira franca e corajosa os dilemas e desafios da modernidade.