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Maternidade e feminilidade na Psicanálise

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Descrição

O que sustenta o desejo de ser mãe? Ser mulher é equivalente a ser mãe?

 

Enquanto Freud (2010 [1931]) descreve a maternidade como uma equação falo-bebê, uma forma feminina de se conectar com a feminilidade, Lacan (2008 [1972-73]) apresenta uma visão que limita essa equação, sugerindo que a maternidade levanta a questão sobre o que significa ser mulher e que o feminino é um território aberto.

 

Este livro explora a maternidade não apenas como uma experiência biológica e genética, mas como uma escolha guiada pelo desejo inconsciente, com base nas obras de Sigmund Freud e Jacques Lacan. A prática clínica no Laboratório de Genética Humana contribuiu para o desenvolvimento deste estudo, que se origina da escuta de mulheres com risco genético para doenças raras e incapacitantes. Estas mulheres enfrentam o sofrimento relacionado à probabilidade de seus filhos também serem afetados e, mesmo assim, optam por ter filhos.

 

Utilizamos a abordagem psicanalítica para explorar como o inconsciente molda a experiência da maternidade e como cada mulher lida com a falta e se insere no contexto social. Uma mulher vive com uma sensação de excesso e falta, marcada pela ausência de um símbolo que defina a feminilidade, e inventa formas de habitar o feminino e vivenciar um gozo indizível. A maternidade pode ser uma forma de buscar uma essência feminina, mas também pode levar a um desencontro com a feminilidade, uma vez que a mulher pode encontrar satisfação em outras áreas além do filho, trazendo de volta a questão do que significa ser mulher.

 

Quando a mãe experimenta um gozo corporal, o sujeito feminino pode ser ultrapassado por um gozo que não pode ser expresso em palavras. A experiência de um corpo degenerado, imerso em discursos sobre a doença, provoca uma dupla perda: a perda do corpo feminino que pode ser visto pelo Outro e a perda do corpo vital. Para uma mulher com um corpo marcado por uma doença rara, a maternidade pode representar uma busca por um entendimento de si mesma, enredada na relação com o Outro materno, e uma tentativa de encontrar sentido para a ausência da essência feminina, protegendo-a do horror da morte. Portanto, a maternidade pode ser uma forma de manter-se viva.

 

Autor:  Lucélia Maria Gonçalves

Editora: Juruá

ISBN: 9786556055237 

Tamanho: ? 21 x 15 x 1 cm

Páginas 186 páginas 

Edição 1ª edição (17 maio 2021)